Breve
identificação:
Aluna-Autora:
Maria
Eduarda Leal Bezerra é filha de Toinha e Erivan do Sr. Expedito Biló, como são
conhecidos na cidade. Estudou o Ensino Fundamental 1 e 2 na Escola Municipal
Prof. Joaquim Leal Pimenta. E hoje, está iniciando o curso técnico de
Agropecuária no IFRN.
Sobre a vida, o que pensa a aluna-autora?
“Se
Deus te impõe desafios é porque sabe que você é capaz de superá-los. Basta tentar!”
Ouvir
a voz do coração é mesmo a melhor opção? *
Caros
amigos leitores, a história que agora vou lhes contar é de uma noite
apaixonante, em que a intuição, de certo modo, deu sua contribuição para o
desenrolar dos acontecimentos.
Era
uma noite normal como todas daquela semana que estava indo embora, uma
sexta-feira, 14 de junho de 2013. Meu sexto sentido, aquela voz interior em que
dizem que só nós mulheres somos capazes de ouvir (bem, e aí não sei se é
verdade...), só sei que algo me dizia que aquele desejo de menina iria se
realizar. Estava mesmo numa inquietação daquelas, meu coração batia acelerado,
parecendo que ia saltar do peito, sabe?
Então,
resolvi sair para ver se algo especial acontecia. Fiquei naquela expectativa.
Liguei para minhas amigas e marcamos de ir à praça central na cidade onde moro,
em Campo grande, a famosa “Praça João do Vale.”
Ao
chegarmos, sentamos em um banco. A praça estava muito movimentada neste dia, a
galera se divertindo, crianças brincando, outros, se deliciando com o cardápio
de Flávio Lanches e eu, naquela ansiedade que não passava. Umas amigas me
falaram que “ele” possivelmente apareceria esta noite na praça. Sabendo daquela
notícia, já me animei. Posso dizer que “ele”, para mim, era nada mais, nada
menos que um príncipe encantado, o garoto perfeito, o cara que toda garota
queria conhecer, sabe?
Daí,
por alguns instantes, eu e minhas amigas saímos para tomarmos um sorvete. E
quando retornamos à praça, eis que lá estava o príncipe: olhos verdes, cabelos
pretos, com aquele sorriso pelo qual havia me apaixonado perdidamente. Não me
segurei: impulsivamente movida pela paixão, puxei-lhe pelo braço e lhe disse
tudo aquilo que sentia, que gostava realmente dele... Enquanto eu lhe
confessava meus mais secretos sentimentos, novamente entra em cena meu sexto
sentido, dessa vez me afligindo, me dizendo que ele iria me achar uma idiota. E
foi assim que me senti, quando finalizei meu desabafo, quando disse tudo aquilo
que estava guardado dentro de mim: o olhei com um olhar de quem se sentia a
pessoa mais ridícula do mundo.
Ele,
então, me olhou nos olhos, sorriu, fez meu olho brilhar e surpreendentemente me
disse tudo aquilo que eu desejava ouvir! Então, trocamos beijos e nosso amor
incendiou como fogo, naquela noite mágica.
Fico pensando se não tivesse dado ouvidos ao meu
sexto sentido... O que parecia difícil de acontecer, não teria virado
realidade. Nessa noite, minha intuição o trouxe até a mim...
(ALUNA-AUTORA: MARIA EDUARDA
LEAL BEZERRA)
*(1º Lugar - Crônica classificada para representar a
Escola Joaquim Leal Pimenta, na etapa Municipal do Concurso- ano: 2014.)
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